O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) tornou público hoje, terça-feira (19), que recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson. Ele declarou que desde fevereiro está sendo tratado com derivados da cannabis sativa, a planta da maconha, para combater a condição.
A revelação foi feita durante uma audiência pública na Câmara, cujo foco era debater a regulamentação da produção e utilização da cannabis medicinal para propósitos medicinais e terapêuticos.
"Eu venho lhes dizer que, no final do ano passado, fui diagnosticado com doença de Parkinson leve. Tinha um pouco de tremor nas mãos, uma dor muscular na perna esquerda e quero contar que, além da medicação convencional que tomei, eu estou me tratando agora com a cannabis medicinal desde fevereiro deste ano", afirmou.
O mal de Parkinson é uma enfermidade sem cura, apesar de contar com tratamentos disponíveis. Um dos aspectos fundamentais é a distonia, que se refere à contração muscular involuntária. Especialistas indicam que suas causas primárias podem ser desconhecidas, de origem genética ou associadas a acidentes e condições externas.
"Continuo muito ativo, faço minha ginástica três vezes por semana das 7h15 às 8h15. [...] Quero ressaltar que a cannabis não é que sara. Mas ela traz uma qualidade de vida melhor para todas", acrescentou.
O parlamentar revelou participar de um estudo de caso conduzido pelo professor Francisney Nascimento, adjunto de Farmacologia Clínica na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), para avaliar o uso das substâncias derivadas da cannabis em tratamentos.
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