Aliados aconselham o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a tomar a iniciativa e solicitar o depósito em juízo do valor correspondente às joias que recebeu como presentes de autoridades estrangeiras e, posteriormente, vendeu. A sugestão visa, principalmente, abranger os presentes que ainda não foram localizados, incluindo um relógio Patek Philippe avaliado em US$ 75 mil (R$ 375 mil).
De acordo com assessores do ex-presidente, o depósito judicial serviria como uma demonstração de que Bolsonaro não tinha a intenção de enriquecer ilicitamente e desejava mostrar que "não se preocupa com dinheiro". Os recursos depositados seriam mantidos em uma conta sob a custódia da Justiça até que o inquérito sobre a venda das joias e outros presentes oficiais fosse concluído e o caso fosse julgado pelo Judiciário.
O ex-presidente pretende reforçar o argumento de que decidiu ficar com os presentes porque os considerava "itens personalíssimos" e que os vendeu de boa fé, acreditando que poderia comercializá-los legalmente.
No entanto, a sugestão de efetuar o depósito judicial ainda está sob análise dos advogados de Bolsonaro, que se reuniram com o ex-mandatário na segunda-feira (18). O encontro, que durou mais de três horas, ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São Paulo e a residência oficial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Bolsonaro está hospedado lá desde a última sexta-feira (15), após passar por duas cirurgias em São Paulo no início da semana. A previsão é que ele retorne a Brasília nesta terça-feira (19).
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