Numa entrevista a Márcio Correia, colunista do “Jogos de pôquer Conceituado”, o Marlon Maia discorre sobre várias temática, relembra sua infância em Uruçuí, ao lado de sua genitora e se define como “mutável e adaptável”. Sobre sua mãe, diz ele, num certo momento da entrevista: ”Flora, minha mãe, foi a primeira artista que conheci e o primeiro contato com as artes que tive através de seus bordados e de suas rendas de birlo. Ela adorava cantar e tinha uma verve cômica imensa, que é o que eu acho que me faz gostar de papéis cômicos. Era impossível ficar sem sorrir ao lado dela. Era uma verdadeira menestrel-e minha raiz teatral é muito medi. Foi Dona Flora Maia que me inspirou com o seu jeito autenticamente nordestino de ser.” E diz mais, acredito na bondade do ser humano e que a certeza da “finitude” é uma motivação para eu viver de forma intensa cada momento. E ainda, sobre a ópera, diz ele: “Ela é a atividade que usa minhas inteligências mentais e físicas como tanto gosto, entrelaçando-as”.
Marlon Maia tem um repertório bastante rico e variado, que inclui música popular brasileira, ópera e música de câmara. Em junho de 2011, ele participou do I Festival de Ópera de Brasília, atuando na ópera “Pagliacci”, de Leoncavallo. No festival seguinte, em 2012, ele atuou como solista na ópera Carmen, ópera em quatro atos do compositor francês George Bizet. Também participou dos festivais seguintes em espetáculos como: A cartomante, ópera de Jorge Antunes e Olga, do mesmo autor. Isto, apenas para exemplificar algumas de suas participações no Brasil.
Uma frase, de Marlon Maia, na entrevista supramencionada, é muito forte, significativa e representa, muito bem, aqueles que nunca se contentam com uma obra e/ou performance findada. Uma vitória é apenas mais um passo num universo de possibilidades. Diz ele: “Quero me desafiar sempre”.
Pelo que foi dito, e pelo que ainda falta ser explorado na rica e lúcida vida artística de Marlon Maia, é fundamental dizer que ele representa um exemplo a ser seguido por todos aqueles que acreditam que os sonhos podem ser concretizados e que a força de vontade e a capacidade intelectual são armas com poderes ilimitados. E por fim, Marlon Maia, também, serve de exemplo, quando, mesmo conquistando os palcos do primeiro mundo, não perde o brio da simplicidade.
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