O pré-sal continuou a liderar a produção nacional, representando 74,9% do total produzido no país. Esse segmento teve um aumento notável de 16,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior e um crescimento de 3,5% em comparação com o mês anterior. Foram extraídos 2,638 milhões de bpd de petróleo e 114,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural através de 142 poços.
Os campos marítimos se destacaram na produção, sendo responsáveis por 97,6% do petróleo e 85,8% do gás natural produzidos no país em julho. A Petrobras, tanto sozinha quanto em consórcio com outras empresas, foi responsável por 88,47% do total produzido. A produção teve origem em 6.424 poços, incluindo 515 marítimos e 5.909 terrestres.
BALANÇO DA ANP
O balanço da ANP destaca que a produção nos meses de junho e julho de 2023 superou todas as expectativas anteriores. Em junho, a Petrobrás já havia alcançado recorde de 3.367 milhões de barris/dia, mas isso foi superado em julho, com o crescimento de 4,3% em relação ao mês anterior. Esse impacto na elevação da produção deve-se bastante às operações da Petrobrás na plataforma Almirante Barroso e na plataforma Anna Nery, nos campos de Marlim e Voador, ambos localizados na Bacia de Campos.
A Bacia de Campos, aliás, que é a síntese da jornada de inovação e alta tecnologia que a Petrobrás desenvolve há mais de 40 anos em água profundas e ultraprofundas, está sendo revitalizada, desde que Lula assumiu o governo no seu terceiro mandato, e determinou mudanças importantes na política da empresa. Ao contrário do desmonte sofrido pela maior estatal brasileira a partir de 2016, desde que Temer chegou à Presidência da República, agravando-se com as vendas questionáveis de refinarias e outras subsidiárias para empresas estrangeiras, pelo governo Bolsonaro, a Petrobrás volta ser prioridade para o Governo.
Na lista de plataformas, gasodutos e exploração anunciada recentemente pelo atual presidente da empresa, JeanPaul Prates, está programada uma carteira de investimentos da ordem de R$ 323 bilhões, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O valor, só de aportes para a estatal, representa cerca de 20% de toda a previsão do PAC, que é de R$ 1,7 trilhão. Por essa estratégia, serão desenvolvidos 47 projetos, que vão de sistemas de produção no pré-sal, revitalização dos campos fora da área do pré-sal, a exemplo de Marlim, Albacora e Roncador, e transposição energética, que se destina a transformar as refinarias em biorrefinarias, gerando produtos a partir de óleo vegetal.
LISTA DE EMPREENDIMENTOS
A lista de empreendimentos inclui plataformas, gasodutos e projetos de exploração, muitos deles já em andamento, como o Gasoduto Rota 3, com 355 quilômetros de extensão, que vai escoar gás natural da Bacia de Santos, até o o Gaslub, no Rio de Janeiro.
O crescimento constante na produção de petróleo do Brasil é um indicador positivo para o setor energético do país. Com atividades robustas da Petrobras e a participação de empresas internacionais, o pré-sal continua a se destacar como uma região de grande potencial.
AANP observa que, embora as circunstâncias possam variar, o setor está em um caminho ascendente, impulsionando a economia brasileira e fortalecendo a posição do país no mercado global de energia.
O Brasil celebra mais um recorde na produção de petróleo, gás natural e no pré-sal, com números impressionantes que refletem o empenho das empresas e a expansão do setor energético do país.
Juntando-se esse momento relevante da produção da Petrobrás, à queda da inflação, à retomada do emprego, à diminuição da pobreza, e ao crescimento do PIB de nossa economia, dá para confiar que o país está no rumo certo. Para quem ainda insiste na descrença de que o Brasil voltou ao cenário mundial como uma potência promissora, esses números podem servir como impulso ao convencimento.
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